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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VAMOS PARA A CRECHE ?

Diretores, coordenadores pedagógicos e educadores sua escola tem um projeto cuidadosamente elaborado para melhor acolher as crianças no início do ano letivo? Como o período de acolhimento e adaptação acontece na sua escola? Qual a importância em amenizar a ansiedade das crianças e famílias nos primeiros dias de convivência?

Para muitos adultos, a lembrança dos primeiros dias de escola faz parte, para sempre de recordações pouco agradáveis, é o que consideram alguns psicólogos. Esse período pode gerar stresse nas crianças, famílias e profissionais da educação.
È comum neste período algumas crianças chorarem, afinal, um ambiente totalmente novo pode causar insegurança, desconforto e até mesmo rejeição. Como atender com atenção e carinho as crianças que demonstram tais sentimentos? Se recebermos todas as crianças de uma só vez é possível dar atenção a quem está chorando sem "descuidar" do restante da turma? São estes cuidados que merecem toda atenção dos educadores para que se inicie uma relação de convivência mais saudável, feliz e promissora.

As famílias também ficam na expectativa para ver como sua criança irá reagir diante ao contato com alguém "desconhecido". Quando percebem que os educadores não querem disputar ou roubar-lhes o seu lugar e sim apenas, contribuir na educação da criança em outro ambiente ( o escolar) o sentimento de parceria toma o lugar da insegurança.

Segundo Cisele Ortiz qual a relação que existe entre adaptação e acolhimento?
A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. “Depende também da forma como é acolhida.”

“A qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação, portanto não se trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há um interjogo de movimentos tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo.”

Deve levar em consideração o período de permanência que a criança fica diariamente na escola para organizar o calendário do acolhimento e mais importante ainda a especificidade de cada faixa etária. Para as famílias com crianças de 0 a 3 anos de idade a ansiedade é ainda maior. Boas iniciativas desde os primeiros momentos que a criança chega a instituição é essencial para processo de adaptação dos bebês.
Deixar que eles tragam seu bichinho ou seu objeto de apego colabora bastante para diminuir o estranhamento a um ambiente diferente do familiar.

Elizabete Goddoy
Postado por Profº Raquel C. Fernandes
30.01.2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

TDAH UMA QUESTÃO DE DIRECIONAMENTO








 A fim de compartilhar um novo aprendizado no que diz respeito as crianças que apresentam comportamentos TDAH ( Transtorno de deficit de atenção e hiperatividade), estou postando estas dicas extraídas do Livro "Mentes Inquietas" de Ana Beatriz Barbosa Silva, o qual tive a oportunidade de ler durante as minhas férias, e pode me esclarecer muitas dúvidas sobre o assunto.

Boa leitura.

PARA PROFESSORES:
·Fazer com que a rotina da classe seja clara e previsível. Mudanças de rotina são difíceis de serem ajustadas por crianças com TDAH.
·Afasta-las de portas e janelas, para evitar que se distraiam com outros estímulos.
·Deixá-las perto de fontes de luz, para poderem enxergar bem.
·Não dar as costas quando estiver lecionando, manter sempre o contato visual.
·Repetir ordens e instruções, fazer frases curtas e pedir ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu.
·O aluno deve ter reforços positivos quando for bem-sucedido. Isso ajuda a elevar sua auto-estima.
·Estar sempre em contato com os pais levando as informções necessárias.
·Procurar inserir essas crianças em salas de aula pequenas. Um professor para cada oito alunos é o mais indicado.
PARA OS PAIS:
·Falar um pouco mais alto e dar ênfase às palavras mais importantes, que designem tempo, espaço e modo.
·Ser breve e evitar dar várias ordens ao mesmo tempo.
·Não os mandar fazer algo gritando de outro cômodo da casa. Eles não vão atendê-lo.
·Preparar um local de estudo adequado, com horários e rotina estabelecida para fazer as tarefas escolares.


Postado por Profª Raquel C. Fernndes
27/01/2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ALMA DE CRIANÇA

Exiba DSC_1151.JPG na apresentação de slides
 Alma de criança

Ser criança é sonhar, é brincar solta e leve,
Ser criança é ter alma branca como a neve,
É ser puro nos gestos, é ter brilho no olhar,
É sorrir sem parar, e o doce amor espalhar.

Ser criança é vibrar, é brincar como se deve,
Ser criança é cantar, fazer do instante breve
uma eterna alegria, e nas chuvas se molhar.
Saberá o homem, na simplicidade se espelhar?

Se a alma do homem fosse igual a da criança,
Não haveria guerras, mortes, assassinatos,
Sequer enganos, tristezas, tantos orfanatos.

Ah! Homem! Repara no exemplo, na esperança:
Aprende com o humilde, com o pequeno,
Semeie o amor em nosso paraíso terreno.

Autor - Geraldo Mattozzo
Postado por Profª Raquel C. Fernandes
19/01/2012

A IMPORTÃNCIA DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Otacílio Costa 11 de Novembro de 2011



A IMPOTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA



Introdução

Durante a realização das minhas atividades em escolas do Município de Otacílio Costa, pude constatar algumas situações de crianças que apresentavam dificuldades de aprendizagem e de comportamento. Tais situações foram tratadas de maneira aleatória e informal.

Porem percebo que é de extrema importância um trabalho mais intensificado e formalizado para abranger e beneficiar um número maior de alunos, professores e familiares.



Justificativa

Crianças com perturbações de aprendizagens sempre existiram e por isso,  estudos sobre os fatores determinantes destas perturbações existem há séculos.

Na área escolar, a crença de que o aprendizado ocorre na mente e isto não tem nada a ver com o corpo levou muitos educadores a acreditar que o estudo do corpo, cabia apenas aos profissionais na área da saúde ou ao professor de educação física.

Atualmente, a maioria dos educadores/professores/pedagogos deixa de considerar tanto os fatores biológicos quanto os ambientais no desenvolvimento/aprendizagem humano e comportamento do indivíduo.

A maioria dos educadores compreende que é psicológico e também biológico – ambos indissociáveis.

Assim, tenha o aprendiz dificuldades ou distúrbios de aprendizagem, o conhecimento dos métodos neuropsicológicos e neuropscopedagógicos pelos educadores permitem não apenas uma avaliação, mas precoce mais também uma reeducação para o aprendiz.

Casa criança DA deve ser identificada como um indivíduo total, dadas as características únicas do seu perfil de desenvolvimento e de aprendizagem, daí a importância das formações emergidas das investigações, formulações que tem muitas implicações para a avaliação e identificação precoce.

A necessidade de treinar profissionais para a identificação precoce é ponto crucial, assim como a recolha de dados de muita gente, incluindo os próprios pais.

A educação como sabermos, é um processo de transmissão cultural entre gerações: os pais e os professores (seres experientes), e as crianças ou jovens alunos (seres inexperientes), ou seja, uma interação humana que é exclusiva da espécie e que consubstancia a sócio-gênese. ( FONSECA 2001).

Todo o processo de interação da criança ou jovem desde que nasce até que entra para as instituições escolares é a chave determinante para identificar sinais de risco que interferem com a maturidade e qualidade dos pré-requisitos que podem tender, mais tarde, para as dificuldades de aprendizagem ao longo do percurso escolar.

As crianças privadas ou muito desfavorecidas sociocultural, por exemplo, apresentam muitas dificuldades de aprendizagens por razões que são biológicas ou neurológicas, mas essencialmente do tipo psicossocial que acabam por interferir, dialeticamente.

A fragilidade de seu desenvolvimento neurológico expresso em atrasos de várias ordens; psicomotor, lingüístico, cognitivo, socioemocionais, etc., são uns impedimentos sérios para o desenvolvimento de competências de aprendizagem.

A identificação precoce na educação infantil, ou mesmo antes, constitui, portanto, uma das estratégias preventivas mais importantes para a redução e minimização dos seus efeitos, pois nesse período crítico de desenvolvimento a plasticidade neural é maior, o que quer dizer que os efeitos de uma intervenção compensatória e em tempo útil podem ter conseqüências muito positivas nas aprendizagens.

Para se desenvolver estratégias preventivas temos que considerar, para além dos educadores e dos professores, os próprios pais, pois como conhecem muito bem os seus filhos podem notar neles padrões de desenvolvimento diferentes mesmo no seio da mesma família.

Os pais podem notar que um de seus filhos tem mais dificuldade em dominar o alfabeto que outro, ou que tem mais relutância para aprender a ler ou é mais distraído e descoordenado.

As percepções dos pais a respeito destas questões devem ser seriamente consideradas, pois na suas observações diária e na sua reflexão não profissional podem evocar sinais muito importantes para organizar uma avaliação dinâmica do potencial de aprendizagem dos seus filhos.

Alguns sinais podem comprometer o processo de desenvolvimento normal nas suas fases precoces, e por via deles implicar diferentes problemas nos estágios da aprendizagem a ele inerentes



Objetivos



v  Interferir e modificar distúrbios que prejudiquem a aprendizagem;



v  Focar a criança que apresenta algum tipo de dificuldade no que diz respeito         ao aprendizado e comportamental.



v  Instruir as famílias de como estar ajudando a criança no seu desenvolvimento cognitivo e social;



v  Melhorar a percepção dos professores na identificação de alunos que apresentam  comportamento diferenciado;



v  Colaborar na elaboração de programas educacionais em creches e escolas das crianças do município de Otacílio Costa, junto a Secretaria de Educação, familiares, comunidade, escolas e equipe multidisciplinar;



v  Resgatar os conhecimentos que as professoras já produziram;



v  Facilitar o processo de promoção das habilidades e competência;



v  Encontrar meios que possibilitem uma melhoria efetiva na baixa aprendizagem;



Metodologia:

- Analise individual;

- Estudo de caso;

- Aplicação de estratégias pedagógicas  ( ação/reflexão/ação, reestruturação  da forma de ensino/aprendizagem );

-Orientações e encaminhamento para profissionais da equipe multidisciplinar;

- Documentação necessária para autorização no processo. (Documento assinado pelo responsável pela criança );

- Entrevista com pais e coleta de dados;

- Intervenção que visa minimizar dos problemas de aprendizagem, junto à equipe;

- Caixa de Instrumento de matéria prima ( tesoura, lápis, borracha, apontador e massinha de modelar;

- Material disparador ( jogo cara a cara ), fortalecer o vinculo afetivo;



Atividades/ações

- Aplicação de questionários investigativos relacionados aos problemas apresentados;

- Entrevista com o responsável pela criança;

- Entrevista com o professor;

- Entrevista com o gestor da escola;

-Conhecer seu histórico familiar;

- No mínimo, cinco encontros de uma hora, com cada criança indicada para o acompanhamento;

- Observação criteriosa usando os materiais de apoio necessários (Linguagem, expressão corporal, raciocínio lógico, coordenação motora, higiene, vestuário, visão, alimentação, percepção, compreensão e afetividade);

- Alinhamento com a equipe multidisciplinar:

·         Psicólogos

·         Fonoaudiólogos

·         Fisioterapeutas

·         Pediatras

·         Professores



- Registro das atividades aplicadas;

- Observação e análise dos resultados das intervenções pedagógicas.



Abrangência

- Escolas da Rede Municipal de Otacílio Costa, incluindo Educação Infantil e Ensino Fundamental.



Cronograma

Período
Atividades
responsável
Início do Ano Letivo
Encontro com professores
Equipe multidisciplinar
Março a junho
Acompanhamento das crianças indicadas
Pedagoga

Junho
Encontro com professores para avaliação de resultados
Equipe multidisciplinar
Agosto a Novembro
Acompanhamento das crianças indicadas
Pedagoga

Novembro
Encontro com professores para avaliação de resultados
Equipe multidisciplinar





Investimentos:



- Sala de aula

- Caixa de instrumento de mátria prima;

- Materiais pedagógicos;

- Materiais lúdicos;





Conclusão



 A grande questão das escolas é encontrar caminhos que possibilitem ao professor a revisão de sua própria prática descobrindo alternativas possíveis para melhorar sua ação. Isso só é possível se o profissional da educação tiver acesso às informações das várias ciências - Pedagogia, Psicologia, Psicopedagogia, Sociologia, Neuropscologia,  Neuropscopegagogia, Psicolingüística, de forma a atingir um conhecimento profundo vinculado a realidade educacional que, possibilite uma visão global do aluno.
Estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos.

E, assim como todos os educadores interessados nas investigações e intervenções sejam incentivados para a busca de informações e conhecimentos, já que o mesmo está sendo produzido em uma velocidade muito grande. Precisamos dedicar tempo para estudar mais, cuidar de nossas crianças de forma mais prazerosas e investigativas que a área da educação nós tem oferecido nos últimos anos.

Como a interferência é construída por intermédio das ações e reações entre os indivíduos e os objetos disparadores, têm-se a percepção que o processo de interferência permeia entre o descobrir e o executar a tempo a melhor escolha do material que auxiliará no desenvolvimento cognitivo-emocional,

A proposta de intervenção apresenta e não finaliza por si só a dinâmica desse processo.

Faz-se necessário explorar outras possibilidades, agregar novos conceitos e práticas, e ainda buscar novos caminhos para que o propósito seja alcançado.





Referencias bibliográficas. Cognição, Neuroglia e Aprendizagem –( Vitor da Fonseca), Ciência e Vida –( Editora Escola), Proposta Pedagogica para a educação Infantil de Otacílio Costa –( Secretaria da Educação de Otacílio Costa) – Neuropscologia teoria e prática – ( Daniel Fuentes Leandro Dinis – Ramon Cosenza )





Pedagoga Raquel de Carvalho Fernandes

Pós Graduação em Neuropscologia – Ibepex Curitiba

Matriculada no curso de Neuropscopedagogia – Censupeg/sc

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

SUGESTÕES : VOLTA ÁS AULAS




Para que a "volta as aulas"seje um sucesso, depois de uma temporada sem compromissos e responsabilidades ligadas ao estudo, ainda, com aquele 'gostinho' de quero mais, pelos passeios, as viagens e as horas de sono sem compromisso de acordar cedo, é sempre interessante que haja uma participaçao ativa dos pais para com seus filhos, atraves de uma conversa franca e aberta, mostrando a importância das atividades escolares em suas vidas futuras. Sendo de suma importância, enfatizar os aspectos positivos que a criança ou o adolescente precisa adquirir para novos conhecimentos e compartilhar novidades sobre suas férias com os amigos. A qualidade da escola e o ambiente que ela proporciona aos seus alunos, esta basicamente ligado ao professor e a gestão da escola. Apesar de que, os pais podem fazer para tornar a vivencia escolar de seus filhos mais agradavel. É notorio, avaliarmos um aluno que tem em casa pais envolvidos em programas de educaçao e comprometidos com o ensino e a aprendizagem de seus filhos, o exemplo recebido por esses alunos é que o aprender é importante para seu futuro. Ao notarmos uma grande insatisfaçao por parte dos alunos, é imprescindivel que repensemos as estrategias e os metodos para que eles se sintam mais atraidos pela escola e, assim, demonstrem prazer em frequenta-la e, possa ser significativo para suas vidas, colaborando para que tornem-se cidadaos conscientes e mais preparados para enfrentar o mundo. Precisamos fazer com que os alunos pensem, discutem, criem, inovem, solucionem problemas para que as aulas sejam prioridade maior . Alem, de metodologias diferenciadas e criativas, embora saibamos que é impossivel ser criativo em todos os momentos das aulas, é essencial a sensibilidade. O professor que procura compreender os problemas de seus alunos, contribui para um inicio de ano letivo produtivo e resolve os conflitos em sala de aula, fazendo com que seus alunos sintam-se importantes e, assim elevam a auto-estima que toca profundamente o interior de cada aluno. Os sonhos de nós educadores, é vermos nossos alunos terem acesso e sucesso na escola e, assim participarem da realidade brasileira.

Postado por Profª Raquel C. Fernandes