O presente artigo tem o propósito de tentar elucidar as idéias existentes acerca do conceito de afetividade na escola, amplamente colocado para nós futuras pedagogas.
Tal conceito não é muito difícil de ser explicado, pois se envolve no campo da Psicologia da educação.
Com uma maior divulgação das idéias de Vygotsky, vem se configurando uma visão essencialmente social para o processo de aprendizagem. Numa perspectiva histórico-cultural, o enfoque está nas relações sociais. É através da interação com outros que a criança incorpora os instrumentos culturais.
Vygotsky (1994), ao destacar a importância das interações sociais, traz a idéia da mediação e da internalização como aspectos fundamentais para a aprendizagem, defendendo que a construção do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação entre as pessoas. Portanto, é a partir de sua inserção na cultura que a criança, através da interação social com as pessoas que a rodeiam, vai se desenvolvendo.
Apropriando-se das práticas culturalmente estabelecidas, ela vai evoluindo das formas elementares de pensamento para formas mais abstratas, que a ajudarão a conhecer e controlar a realidade. Nesse sentido, Vygotsky destaca a importância do outro não só no
processo de construção do conhecimento, mas também de constituição do próprio sujeito e de suas formas de agir.
Segundo o autor, o processo de internalização envolve uma série de transformações que colocam em relação o social e o individual. Afirma que “todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro, no nível social, e, depois no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica).” (p. 75).
Partindo desse pressuposto, o papel do outro no processo de aprendizagem torna-se fundamental. Consequentemente, a mediação e a qualidade das interações sociais ganham destaque.
Por isso a importância do educando interagir com os colegas, com seus familiares e com os professores.
Cada criança tem características próprias tem aquelas mais tímidas (que demoram interagir com o grupo), essas precisam de estímulos para garantir a interação. Outras são bem agitadas e interagem com mais facilidade.
O professor tem que conhecer a sua turma para saber lidar com todos os tipos de situação, porque o educando necessita na maioria das vezes da intervenção do professor para que ele se sinta seguro para se relacionar com o grupo e assim garantir uma troca de saberes.
Professora Eunice Martins de Souza.
Posta Professora Raquel Fernandes
Olá, que bom que você curtiu a página do Instituto de Formação Humana. De fato pensamos a educação de forma semelhante. Recomendo a visita ao nosso site ( http://www.formacaohumana.org/ ) e ao nosso blog ( http://www.formacaohumana.com/ ) Estaremos realizando em Outubro de 2012 três eventos importantes na área da educação integral e formação humana, participe.
ResponderExcluirAbraços fraternos.
Muito obrigada pelo convite, vou me programar para poder estar presente.
ResponderExcluirAbraços.